A NASA, Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos, fez uma auditoria de sistemas e identificou mais de 6.000 incidentes cibernéticos nos últimos quatro anos. Os resultados estão num relatório publicado este mês pelo Escritório da Inspetoria Geral da agência. A NASA possui sistemas institucionais, usados para o trabalho diário dos funcionários – incluindo centros de dados, serviços da web, computadores e redes. Também possui sistemas de missão, que apóiam seus programas de aeronáutica, exploração espacial e ciência – incluindo sistemas usados para controlar espaçonaves e processar dados científicos.
São mais de 4.400 aplicativos, mais de 15.000 dispositivos móveis, 79 mil telefones, cerca de 13.000 licenças de software, quase 50.000 computadores e 39.000 TB de dados.
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A auditoria conduzida pelo inspetor geral da NASA revelou que, embora os ataques às redes da agência não sejam incomuns, “as tentativas de roubar informações críticas estão aumentando em complexidade e gravidade”, e a capacidade da agência de detectar, prevenir e mitigar ataques é limitada.
Os incidentes cibernéticos observados nos últimos anos – mais de 1.700 foram identificados em 2020 – incluíram ataques de força bruta, incidentes relacionados a e-mail, ataques de falsificação de identidade, problemas de uso impróprio, perda ou roubo de equipamentos, ataques baseados na web e incidentes envolvendo externos ou mídia removível.
No ano passado, a maioria dos incidentes foi relacionada ao uso indevido, que inclui a instalação de software não aprovado ou acesso a materiais inadequados. Esses tipos de incidentes aumentaram de 249 em 2017 para 1.103 em 2020. Por outro lado, a NASA também acredita que o maior número de incidentes detectados também é resultado da melhoria da visibilidade da rede.
Com agências de notícias internacionais