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Ataque parou Toyota na Austrália

A Toyota confirmou hoje que sofreu o que “parece” ter sido um ataque de malware em sua fábrica em Melbourne, Austrália. O ataque paralisou o site e outros meios de comunicação da empresa, inclusive sua rede telefônica e seu servidor de e-Mails. A empresa fez a confirmação pelo site e também por meio de sua conta no Facebook. O primeiro sinal do problema foi o site fora do ar. Pouco tempo depois a empresa publicou um aviso dizendo:

[quote style=”boxed”]A Toyota Australia está passando por dificuldades técnicas que estão impactando nosso Guest Experience Center e nosso website toyota.com.au. Como resultado, estamos inacessíveis por telefone ou e-mail. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente e agradecemos aos clientes pela paciência durante esse período.[/quote] ”

Mais tarde a empresa fez a seguinte declaração:

[quote style=”boxed”]“A Toyota Australia pode confirmar que foi vítima de uma tentativa de ataque cibernético. Nesta fase, acreditamos que nenhum dado privado de clientesou funcionários foram acessados. A ameaça está sendo gerenciada pelo nosso departamento de TI. Estamos trabalhando em estreita colaboração com especialistas internacionais em segurança cibernética para colocar os sistemas em operação novamente o quanto antes. Nesta fase, não temos mais detalhes sobre a origem do ataque. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente causado e agradecemos aos clientes pela paciência. ”[/quote]

Um porta-voz disse à imprensa que o ataque havia afetado as comunicações da Toyota Austrália com todo o mundo, mas que sua rede de concessionárias permaneceu normal. A Toyota tranquilizou clientes, funcionários e seus parceiros de negócios afirmando que não acredita, nesta fase, que qualquer informação privada tenha sido acessada. A empresa não confirmou se foi um ransomware que interrompeu seus sistemas, nem especificou o nome de qualquer malware que possa estar envolvido.

Por coincidência um ataque de ransomware atingiu uma clínica cardiológica em Malvern (Melbourne), criptografando os registros de pelo menos 15 mil pacientes.