Ataque à Suncor Energy afeta postos de gasolina Petro-Canadá

Da Redação
26/06/2023

Os postos de gasolina Petro-Canada em todo o Canadá foram afetados por problemas técnicos que impedem os clientes de pagar com cartão de crédito ou pontos de recompensa, já que sua controladora, a Suncor Energy, divulgou que sofreu um ataque cibernético. A Suncor é a 48ª maior empresa pública do mundo e uma das maiores produtoras de petróleo sintético do Canadá, com receita anual de US$ 31 bilhões.

A empresa diz que tomou medidas para mitigar o ataque e informou as autoridades sobre a situação, mas espera que as transações com clientes e fornecedores sejam impactadas negativamente até que o incidente seja resolvido. “No momento, não temos conhecimento de nenhuma evidência de que os dados de clientes, fornecedores ou funcionários tenham sido comprometidos ou mal utilizados como resultado dessa situação”, diz o comunicado de imprensa da Suncord.

A empresa não forneceu detalhes sobre o tipo de incidente de segurança cibernética e se foi ou não um ataque de ransomware que afetou seus sistemas.

Veja isso
Gangue de ransomware russa viola agência de energia dos EUA
Ransomware Rhysida vaza documentos do Exército do Chile

A Petro-Canada, uma subsidiária da Suncor que opera mais de 1.500 postos de gasolina em todo o Canadá, também anunciou que está enfrentando problemas. Em uma postagem no Twitter, a empresa alertou os clientes que atualmente não podem fazer login em suas contas pelo aplicativo ou site e pediu desculpas pelo transtorno causado. Essa interrupção também impede o acúmulo de pontos no abastecimento nos postos da empresa.

No entanto, a situação parece muito pior do que a apresentada pelo curto prazo. Desde a última sexta-feira, 23, muitas pessoas relataram no Twitter que atualmente é impossível pagar com cartões de crédito/débito nas estações Petro-Canada, deixando o dinheiro como única opção.Os problemas técnicos na Petro-Canada também impediram os detentores do “Carwash Season Pass” de usar seus privilégios nos centros de lavagem de carros da empresa, que agora exigem o reembolso de suas assinaturas. Com agências de notícias internacionais.

Compartilhar: