A Cisco vai continuar projetando e vendendo soluções e serviços de segurança de todo tipo. Mas ao anunciar na abertura da RSA Conference o projeto Cisco Security Cloud a empresa confirmou o que a maioria dos especialistas já considera óbvio: seu principal foco agora é nuvem. A empresa apresentou o projeto como sendo “a plataforma mais aberta do setor, protegendo a integridade de todo o ecossistema de TI – sem o bloqueio da nuvem pública”.
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No comunicado à imprensa, a empresa deixa claro que o projeto ainda não está concluído. Fernando Zamai, diretor de cibersegurança da Cisco Brasil, explica que a plataforma estará disponível aqui por meio dos data centers da empresa, aos quais novos serviços serão acrescentados. Os clientes, ele explica, podem escolher a nuvem de computação que desejarem, sejam públicas ou não, mas conectando-se a elas por meio da nuvem da Cisco.
Segundo o comunicado da empresa, a Security Cloud “fornecerá uma experiência integrada para conectar, com segurança, pessoas e dispositivos a aplicativos e dados em qualquer lugar”. Com gerenciamento unificado, a plataforma aberta irá fornecer recursos de prevenção, detecção, resposta e remediação de ameaças em escala. A Cisco está na jornada em direção à Security Cloud há algum tempo e está compartilhando progressos adicionais com inovações em seu portfólio de segurança, diz o documento.
A empresa anunciou uma simplificação na forma pela qual administradores e usuários gerenciam endpoints: metade dos agentes Cisco Secure serão unificados em meados de 2022, com outros agentes sendo acrescentados ao longo do tempo.