O relatório iOCTA 2014 (Avaliação do Crime Organizado e das Ameaças na Internet), publicado hoje pelo Centro Europeu de Cibercrime da Europol (EC3), anuncia que houve um aumento na comercialização de recursos pelo cibercrime. O cimbercrime, alerta o relatório, se tornou uma indústria baseada na prestação de serviços e está se desenvolvendo com rapidez numa economia subterrânea virtual, com a venda de produtos e serviços para uso de outros criminosos. O modelo de negócios ‘crime-as-a-Service’ tem inovação e sofisticação e fornece acesso a uma ampla gama de serviços que facilitam quase qualquer tipo de cibercrime. O relatório destaca que, como conseqüência, as barreiras de entrada ao cibercrime estão sendo reduzidas, permitindo que mesmo aqueles sem conhecimentos técnicos – incluindo grupos do crime organizado tradicional – se aventurem no cibercrime, adquirindo as habilidades e ferramentas que lhes faltam.
Os cibercriminosos também se utilizam de serviços e ferramentas legítimos como o anonimato, a criptografia e moedas virtuais. O relatório destaca, ainda, o abuso de darknets usadas pelos cibercriminosos para o comércio on-line ilícito de drogas, armas, produtos roubados, dados pessoais e de cartões de pagamento roubados, documentos de identidade falsificados e material de abuso infantil. A deep web ou internet oculta tornou-se a principal força motriz para a evolução do cibercrime e representa um desafio altamente complexo para a aplicação da lei segundo a Europol.
O relatório completo está em
https://www.europol.europa.eu/sites/default/files/publications/europol_iocta_web.pdf
