As empresas que contratam cobertura de seguro cibernético estão reduzindo riscos e têm mais probabilidade de detectar, responder e se recuperar de violações de dados e ataques maliciosos, na comparação com organizações que não têm cobertura, segundo duas pesquisas recentes: uma encomendada pela corretora At-Bay e outra pela consultoria Forrester mostram essa tendência com clareza. Na primeira, mais de 70% das respostas apontam a cobertura do seguro como importante ou crítica para a empresa e relatam aumento nos gastos com soluções de segurança proativas nos últimos 12 meses. Na segunda, 25% dos representantes de empresas globais afirmam que suas equipes foram capazes de detectar e responder a incidentes em sete dias ou menos, em comparação com 19% das empresas sem cobertura ou 18% com cobertura cibernética agrupada em outra apólice.
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O estudo da OmDia mostra que ter seguro cibernético aparece como uma prática recomendada pelos entrevistados: 84% dos mais experientes em segurança atualmente têm seguro, e 9% estão em processo de obtê-lo. No geral, 72% dos entrevistados veem a cobertura de seguro cibernético como crítica ou importante. Embora apenas 13% de todos os entrevistados estejam trabalhando “proativamente” com seu provedor de seguro cibernético para reduzir o risco cibernético, 43% relatam que os requisitos de seguro cibernético são um “impulsionador principal ou principal” dos gastos cibernéticos. Graças ao seu acesso a dados de reivindicações post hoc, as empresas híbridas de seguro cibernético e segurança — empresas “InsurSec” — estão bem posicionadas para fornecer insights oportunos e relevantes sobre os controles comprovados para mitigar o risco cibernético e ajudar a construir uma abordagem de segurança proativa mais forte.
Já o estudo da Forrester, chamado “The State Of Cyber Insurance, 2024”, diz que “A cobertura de seguro cibernético é uma ferramenta comum para transferência de risco hoje em dia, mas apólices de seguro cibernético autônomas não são amplamente difundidas. No entanto, empresas com apólices de seguro cibernético autônomas têm mais probabilidade de ter programas de segurança cibernética robustos, investir recursos em uma estratégia de segurança Zero Trust, sofrer menos violações e responder rapidamente em etapas comuns de alerta/resposta a incidentes. Os profissionais de segurança e risco (S&R) devem usar este relatório para entender as tendências de seguro cibernético e modificar seus programas adequadamente”.