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90% dos dados criados não têm utilidade evidente

A humanidade gera aproximadamente 402,74 milhões de terabytes de dados por dia, e as empresas enfrentam o desafio de gerenciar eficientemente suas informações. Estimativas indicam que cerca de 90% desses dados gerados não são utilizados para análise ou tomada de decisões, resultando em uma acumulação significativa de “dados obscuros”. Esse excesso de dados inativos não apenas aumenta os custos de armazenamento e manutenção de infraestrutura, mas também contribui para uma maior pegada de carbono digital, impactando os objetivos de sustentabilidade das organizações.

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Dados-chave:

  • 90% dos dados gerados não são utilizados, gerando custos desnecessários em armazenamento e energia.
  • 402,74 milhões de terabytes de dados são criados diariamente, sobrecarregando as infraestruturas de TI.
  • O armazenamento de dados inativos contribui diretamente para a pegada de carbono digital, um componente relevante em estratégias ESG.

“Muitas organizações não percebem que estão destinando recursos valiosos para manter dados que já não são úteis. Implementar estratégias de arquivamento ativo e descomissionamento de sistemas obsoletos não apenas reduz custos, mas também melhora a eficiência operacional e contribui para os objetivos de sustentabilidade”, comenta Fabiano Capalbo, Gerente de Vendas Brasil, Grupo SNP.

Recomendações para as empresas

O Grupo SNP oferece às empresas algumas recomendações para manter os dados eficazes e, assim, melhorar os custos:

  • Audite regularmenteos dados armazenados para identificar informações desatualizadas ou redundantes.
  • Implemente ferramentas inteligentes de ciclo de vida de dadoscomo Kyano Manage para automatizar testes, verificação e arquivamento de dados, reduzindo também os custos e garantindo a manutenção de um sistema ágil e preparado para o futuro.
  • Desativos sistemas legados que não fornecem mais valor, liberando recursos e reduzindo riscos de segurança
  • Integre o gerenciamento de dados à estratégia ESGpara alinhar as operações com as metas de sustentabilidade.

Contexto no Brasil

Além dos custos operacionais e ambientais, manter dados inativos também aumenta os riscos de segurança. Em 2024, o Brasil registrou impressionantes 356 bilhões de estimativas de ataques cibernéticos, liderando o ranking na América Latina. Além disso, o custo médio de uma violação de dados no país atingiu R$ 6,75 milhões em 2024, com os setores de Saúde e Serviços enfrentando os maiores prejuízos.

Esses dados ressaltam a urgência para que as organizações brasileiras implementem políticas ativas de limpeza de dados, arquivamento inteligente e descomissionamento de sistemas obsoletos, mudando não apenas a eficiência operacional, mas também a resiliência e conformidade.

A acumulação de dados inativos não é apenas um problema técnico, mas uma barreira para a eficiência, segurança e sustentabilidade. Adotar uma estratégia ativa de gestão de dados permite que as organizações liberem recursos, reduzam sua pegada digital e avancem na direção de um modelo operacional mais resiliente e responsável.