O Gartner estima que menos de 10% das organizações utilizam atualmente navegadores empresariais seguros (SEBs), mas prevê que até 2028 esse número aumentará para 25%. A adoção dessa tecnologia deve ocorrer principalmente como extensão de ferramentas de acesso remoto e segurança de endpoint já existentes, com o objetivo de corrigir lacunas específicas de proteção.
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Segundo o Gartner, os navegadores da web são o principal canal de acesso a aplicativos corporativos modernos e representam um ponto de controle independente do endpoint. Por isso, oferecem uma camada extra de visibilidade e defesa contra ataques de phishing, que continuam sendo uma ameaça frequente.
Os SEBs permitem aplicar políticas de segurança diretamente no navegador por meio de versões personalizadas ou extensões específicas, dispensando controles adicionais no dispositivo ou na rede. Essa abordagem é útil em dispositivos próprios ou pouco gerenciados, nos quais a instalação de agentes pode ser impraticável.
Além de reduzir a dependência de VPNs, VDI e desktops virtuais, os SEBs possibilitam segmentar o acesso a aplicativos SaaS, proteger contra reutilização de credenciais em sites maliciosos e aumentar a visibilidade sobre o uso de aplicativos da web — especialmente em ambientes com infraestrutura distribuída e estratégias de segurança ainda em evolução.
A pesquisa completa está disponível para clientes do Gartner no estudo “Innovation Insight: Secure Enterprise Browsers”. A consultoria também vai apresentar novidades sobre o tema em eventos de segurança e riscos programados para este ano em Maryland, Tóquio, São Paulo e Londres.
